Impeachment da prefeita de Cabo Frio é rejeitado por prazo insuficiente para análise

Na última sessão do ano da Câmara de Cabo Frio, realizada nesta quinta-feira (19), foi lido um dos pedidos de impeachment da prefeita Magdala Furtado (PV), protocolado pelo comunicador Dirlei Pereira em 2023. A solicitação de afastamento foi baseada em alegações de infração político-administrativa, mas acabou sendo rejeitada pelos vereadores devido à falta de tempo para a votação, uma vez que o ano legislativo se encerra nesta sexta-feira (20).

Em uma postagem nas redes sociais, Dirlei Pereira expressou sua insatisfação com a decisão, questionando a demora no processo: “A pergunta é: será que um ano inteiro não seria tempo suficiente para apuração e cassação da prefeita? Resumindo: na minha modesta opinião, se os vereadores tivessem feito o dever de casa no momento que apresentei a Denúncia, os servidores e a população de modo geral não estariam vivendo o verdadeiro caos que estamos todos vivendo”, afirmou.

O pedido de impeachment, que foi analisado pela Câmara, ficou sem a devida votação por questões de prazos. Como o ano legislativo chega ao fim, o processo foi interrompido, apesar da solicitação ter sido apresentada com tempo suficiente para análise e possíveis deliberações. Com isso, o pedido de afastamento da prefeita não será apreciado neste momento.

A situação gera um clima de frustração entre os cidadãos e servidores públicos, que, segundo o comunicador, estão enfrentando dificuldades pela falta de ação das autoridades competentes. A alegação de que o pedido foi negligenciado por falta de tempo e atenção levanta dúvidas sobre o compromisso da Câmara em tratar de questões que impactam diretamente a administração municipal e o bem-estar da população.

Ainda não há informações sobre possíveis novos passos para o caso ou se o pedido de impeachment será reavaliado no próximo ano. No entanto, a rejeição do pedido neste momento reforça a sensação de impasse e frustração em relação à condução política do município.

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