O Conselho Comunitário de Segurança Pública (CCS) de Cabo Frio realiza nesta quarta-feira (18), às 10h, sua última reunião do ano de 2024. O encontro acontece na sede da OAB, localizada na Rua Ministro Gama Filho, 23, no bairro Braga. Autoridades de diversas esferas da segurança pública e membros da sociedade civil estarão presentes para discutir estratégias de segurança para a alta temporada e avaliar as ações realizadas ao longo do ano.
A reunião terá a presença confirmada da comandante do 25º BPM, coronel Andréia Ferreira, do delegado titular da 126ª DP, doutor Phelipe, e da presidente do CCS, Patrícia Cardinot, entre outras autoridades. A pauta inclui a apresentação de resultados obtidos em 2024, como operações integradas de combate à criminalidade, além do planejamento de medidas para lidar com o aumento do fluxo de turistas durante as festas de fim de ano e o verão.
Preparação para a alta temporada
Com a aproximação das festas de fim de ano e a chegada de milhares de turistas à cidade, o CCS busca reforçar a integração entre as forças de segurança para garantir uma temporada tranquila. A reunião será um espaço aberto para sugestões, críticas, denúncias e demandas dos participantes.
A presidente do Conselho reforça a importância da participação popular para o fortalecimento da segurança pública em Cabo Frio. “Essa troca entre autoridades e cidadãos é fundamental para identificar problemas e desenvolver soluções conjuntas. A segurança é um compromisso coletivo,” concluiu.
A comunidade está convidada a participar e contribuir com o debate. A expectativa é que o evento reúna moradores, representantes de associações e comerciantes interessados em colaborar para tornar Cabo Frio uma cidade mais segura e organizada.
Resultados de ações integradas
Na reunião anterior, realizada em 30 de outubro, foram discutidas medidas para enfrentar o aumento de casos de furto e roubo na região central da cidade. Segundo Patrícia Cardinot, a maioria dos delitos registrados no centro envolve pessoas em situação de rua que optam por não utilizar os serviços da Casa de Passagem devido às regras do abrigo, como a proibição do uso de drogas e a necessidade de manter a higiene pessoal. “Precisamos de uma atuação precisa e integrada com relação a essa situação. Além disso, o apoio da comunidade é essencial para informar as autoridades sobre comportamentos suspeitos e situações de risco,” destacou Patrícia.